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Alta Voltagem – Telecaster

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Se na cadeia ladrão tem fome de cu e de vingança, aqui nos temos fome de hambúrguer.

Dando continuidade a esse começo poético vou manter uma vibe breaking the law de hambúrgures nos rock da vida!

O Yuri tinha me passado um negócio desses clubes de compras que tinha o Alta Voltagem, o lugar desse post. Mas pera lá, se “lanchonete” tem que dar desconto  . . . é porque o negócio é caro, né?!
Dito e feito, é carinho, mas o negócio é bom também. E enquanto o Rock’a Burger for gostoso e custar R$14,00, os outros lugares vão ser caros.
Mas como diria aquele velho comercial de cigarros, a moeda corrente na cadeia, “Cada um na sua, mas com alguma coisa em comum”.

Vamos aos fatos do ocorrido no Alta Voltagem.

Chegamos por volta das 20:47, o lugar estava vazio, escolhemos a mesa e logo começamos a observar o ambiente enquanto a menina nos passava o cardápio, lembro de tocar Come Together enquanto fazíamos as escolhas, acho que foi uma das vezes que escolhemos mais rapidamente, foi bater o olho e dizer, é esse. “Formo? Já é!”

O Alta Voltagem, que com quase certeza deve ter sido tirado do AC/DC – High Voltage, é um lugar para você comer ouvindo clássicos do rock (clássicos do rock é tipo quando você vai num lugar e pergunta: “O que vai tocar aí hoje?” o cara não sabe e te responde “Clássicos do Rock”, aí você diz “Ah, tá” e vai embora, porque pode ser quase qualquer cosia, para o bem e para o mal.) e blues, aquele sonzinho agradável e feito por/para pessoas legais.
Final de semana diz que rola um som acústico ao vivo, tem um espaço para um palquinho, e o lugar é todo decorado nas cores vermelho, preto e branco. É um lugar simples e bonito até, na linha do “menos é mais”.

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Aí, Clube do Malte, aprende a colocar nomes legais nos sanduíches, aqui você pode escolher entre Stratocaster, Flying V, Les Paul, os hambúrgueres tem nomes de modelos de guitarra. Como ninguém tinha pensado nisso antes, achei uma boa sacada.

Segue o B.O. do caso Telecaster

Começando com uma boa apresentação, uma pequena montanha, à esquerda, que te deixa na dúvida se come com a mão ou com talheres, e à direita, batatas fritas e o potinho de molho barbecue, tudo em um prato branco retangular todo salpicado com cheiro verde, salsinha ou cebolinha desidratada, (essas paradas verdinhas que depois de cortadas nunca mais sei qual é qual), só não pode falar cebolete, que é coisa de “viado” e aí você apanha na cadeia … ou na Avenida Paulista.

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Vem um potinho com barbecue, o que é sempre preferível, você pode ir colocando em doses homeopáticas e evitando que tudo fique contaminado com o gosto do molho.
Como já me aconteceu no Memphis uma vez(não nessa que tem um post aqui no blog), você pega um X-tudo pela variedade de sabores e aí uma grande quantidade de barbecue tira a graça de tudo. Vai por mim, peça sem ou num potinho à parte.

Hamburgão gordo, em todos e melhores sentidos, com tempero caseiro do tipo cebola, alho e sal, numa porção bem ideal. São 180g de carne bem no ponto, suculenta, daquela que você aperta e os sucos brotam do seu interior e chegam a escorrer melecando tudo, uma beleza!

Rola um duplo cheddar cremoso, o processado e mais usado mesmo. Tem uma camada direto na parte de baixo do pão, aí a carne e o bacon, e mais uma camada de cheddar para fechar e colar tudo com a parte superior do pão.

E agora o bacon em cubos, acho que um dos grandes lances desse sanduíche.
Eu (assim como quase todo mundo) sempre preferi o bacon em tiras, até agora não tinha visto um bom aproveitamento de bacon em pequenos pedacinhos, e aqui lembro da ridícula porção de batatas fritas com bacon do Fifties. Em pequenos pedaços é piscar e já passou do ponto, é fácil deixar secar e ficar uma porcaria.
Como veio uma quantidade legal de bacon e de cheddar, tem mordidas que você pega só os dois, e aí a mágica acontece.
Os pedacinhos de bacon vão dançando em câmera lenta, de um lado para o outro dentro da boca, em meio a cremosidade do cheddar, é uma sensação além paladar. Foi divertido, foi uma sensação nova para mim.
Tá, fizeram um bom uso do referido corte do querido bacon, mas ainda prefiro em tiras.

Tudo isso num pão de hambúrguer com gergelim, grande e tradicional, no cardápio diz pão especial, mas é migué, nem tem nada de tão especial.

Resumindo, é um lugar legal, toca musica boa, é um pouquinho caro, mas achei que valeu pela satisfação proporcionada. Eu frequentaria mais vezes se a condicional assim me permitisse e se eu não tivesse essa vocação para eremita.
Mas vocês, amiguinhos leitores, que são seres sociais normais e em liberdade, deveriam dar uma passada lá para conhecer. E se você for balzaco ou balzaca pode ir no Crossroads ou no Hermes depois, é ali pertinho da pra ir andando.

Ficha técnica:

Telecaster

Ingredientes: “Pão especial, hambúrguer caseiro(180g), queijo cheddar e bacon em cubos. Acompanha fritas e molho barbecue”

Preço: R$18,90 + coca-cola garrafinha por R$3,70 (essa coca com preço de churrascaria doeu pra pagar). Total R$24,86.

Ponto alto: Lugar bacana, sanduíche gostoso e bem servido (em todos os sentidos).

Ponto baixo: O preço.

Avaliação: A

O Alta Voltagem Café fica na Rua Silveira Peixoto, 777, entre a Silva Jardim e a Av. Iguaçu. Terça à Quinta das 17h até 24h, Sexta e Sábado 17h até 01:00 e Domingo das 16h às 22h. (41) 3044-7403.

 
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Publicado por em 12/06/2012 em Uncategorized

 

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